Coana distribui cepas probióticas exclusivas no mercado brasileiro

Entre as novidades, está um dos microorganismos que integra a formulação do Bifibaby, cepa comercializada em outros mercados e que não estava presente no país.

 

Recentemente, a Coana agregou ao seu portfólio de produtos três cepas probióticas que são oferecidas com exclusividade no mercado brasileiro.

 

Abaixo você conhece um pouco cada uma delas, incluindo doenças e condições clínicas em que seu uso é indicado tendo como base estudos científicos realizados recentemente.

 

1 - Bifidobacterium breve B632™

 

Uma das cepas que integra a formulação do famoso Bifibaby (a Coana já comercializa o bifidobacterium breve BR03, que também participa do produto), a administração da Bifidobacterium breve B632™ está associada à melhora de pelo menos cinco doenças e condições clínicas em bebês e crianças, tendo amplo uso na pediatria.

 

- Cólica em bebês: estudo dividiu bebês em dois grupos, um suplementado com o probiótico, outro com placebo. Após três meses, os bebês do grupo probiótico apresentaram tempo de choro significativamente menor (12,14 minutos/dia) quando comparados aos do placebo (46,65 minutos/dia).

 

- Distúrbios gastrointestinais funcionais infantis: em estudo com recém-nascidos saudáveis ​​amamentados, um tratamento de três meses com B. breve B632 e B. breve BR03 ajudou a prevenir distúrbios gastrointestinais funcionais. Reduziu, principalmente, 56% da frequência diária de vômito, além da melhora da consistência das fezes.

 

- Doença celíaca em crianças: nesse estudo, um grupo de crianças com DC recebeu, durante três meses, suplemento alimentar à base de duas linhagens de Bifidobacterium breve (B632 e BR03) para restaurar o equilíbrio microbiano intestinal em crianças celíacas em dieta sem glúten.

 

A comparação entre indivíduos com DC e grupo controle revelou alteração na composição microbiana intestinal dos celíacos caracterizada, principalmente, por uma redução da relação Firmicutes/Bacteroidetes, de Actinobacteria e Euryarchaeota. Quanto aos efeitos do probiótico, houve aumento de Actinobacteria e restabelecimento da relação fisiológica Firmicutes/Bacteroidetes. Ou seja, a combinação dos probióticos ajudou a restaurar a porcentagem saudável dos principais componentes microbianos.

 

Outro estudo também obteve bons resultados. Demonstrou que uma intervenção probiótica com B. breve B632 e o B. breve BR03 teve efeito na diminuição da produção de citocina pró-inflamatória TNF-α em crianças com doença celíaca em dieta sem glúten.

 

https://pt.wikipedia.org/wiki/Doen%C3%A7a_cel%C3%ADaca

 

- Asma infantil: uma formulação probiótica com o microorganismo reduziu significativamente o número de exacerbações asmáticas, sendo que o número de crianças com duas exacerbações foi inferior a um terço no grupo ativo. Além disso, a combinação de L. salivarius LS01 e Bifidobacterium breve B632 reduziu significativamente - mais de um terço - a frequência de exacerbações da doença.

 

- Melhora da sensibilidade à insulina em crianças e adolescentes com obesidade: todos os indivíduos dem um grupo administrado com probióticos melhoraram os parâmetros metabólicos e diminuíram o peso e as contagens de Escherichia coli. Os microrganismos melhoraram a sensibilidade à insulina em jejum e durante o teste oral de tolerância à glicose.

 

- Leia mais: 10 usos dos probióticos na saúde humana

 

 

2 - Lactobacillus delbrueckii subsp. delbrueckii LDD01 (DSM 22106)

 

Gastroenterologia e otorrinolaringologia são as duas áreas da medicina em que a utilização dessa cepa probiótica oferece grandes resultados como auxiliar em tratamentos.  

 

- Indivíduos submetidos à colonoscopia: pacientes foram randomizados para receber uma formulação com o microrganismo durante quatro semanas após o exame. Resultado: diminuição significativa da presença e gravidade dos sintomas intestinais, além da melhora na forma das fezes.

 

- Disbiose intestinal pós-cirurgia abdominal: pacientes foram randomizados para receber uma formulação com o microorganismo ou placebo por oito semanas. Aqueles que receberam a formulação tiveram redução significativa e progressiva das queixas digestivas mais comuns vindas de pacientes após o procedimento. Mais: houve diminuição impressionante de sintomas que afetam a qualidade de vida, como dor abdominal e inchaço.

 

- Infecções respiratórias superiores: durante quatro semanas, 2.928 pacientes ambulatoriais com infecção respiratória superior tratados com antibióticos receberam uma combinação probiótica com L. delbruekii LDD01 e L. plantarum LP01. Ao mesmo tempo, 2.877 pacientes nas mesmas condições foram recrutados como controle.

A administração da mistura de microorganismos diminuiu significativamente a presença e a gravidade dos sintomas respiratórios ao final do curso de probióticos. Isso ficou ainda mais evidente após acompanhamento de três meses.

 

- Otite média e crônica: durante um mês, um grupo de pacientes (A) recebeu uma mistura probiótica L. delbruekii LDD01 e L. plantarum LP01, sendo comparado com grupo de pacientes (B) que não teve nenhum tratamento adicional. O grupo A apresentou redução significativa de febre, cansaço, dor de cabeça, dor, mal estar, diarreia e náusea do que o grupo controle.

 

- Faringoamigdalite: a combinação adequada de linhagens probióticas foi capaz de reduzir rapidamente os sintomas, a possível recaída e o uso de medicamentos adicionais, associados à antibioticoterapia, em pacientes com faringoamigdalite aguda e crônica.

 

- Laringotraqueíte: resultados demonstraram que uma mistura probiótica específica foi capaz de reduzir rapidamente os sintomas associados à antibioticoterapia em pacientes com essa condição clínica.

 

- Restauração do “efeito barreira gástrica” em pacientes tratados cronicamente com inibidores da bomba de prótons: nesse estudo, probióticos com forte atividade inibitória demonstrada em bactérias gram-negativas, como Escherichia coli, foram avaliados em 30 indivíduos tratados com IBPs por três a 12 meses consecutivos (curto prazo) ou mais de 12 meses (longo prazo). 10 indivíduos que não tomavam IBPs constituíram um grupo de controle.

 

A contagem de células bacterianas em indivíduos em tratamento prolongado com IBP foi maior do que os resultados dos que consumiram os medicamentos por três a 12 meses. Entre diversos resultados positivos, os lactobacilos totais representaram a maior porcentagem de contagens bacterianas, demonstrando a capacidade dessas bactérias de colonizar o estômago e o duodeno, ainda que temporariamente, e assim, restaurar o “efeito barreira gástrica”.

 

- Halitose: bactérias totais, coliformes totais, bactérias redutoras de sulfito (SRB) e lactobacilos foram quantificados em amostras de saliva de 29 indivíduos em uso de IBPs em comparação com 36 indivíduos controle. A ingestão de IBPs correlacionou-se diretamente com o supercrescimento de grupos bacterianos específicos na cavidade oral, mas não houve correlação com H. pylori ou com a concentração de VSC.

 

A redução significativa em todos os grupos bacterianos analisados após duas semanas sugeriu a melhora da flora oral geral em indivíduos tratados cronicamente com IBPs.

 

 

3 - Ligilactobacillus salivarius LS01 (DSM 22775)

 

Essa cepa probiótica está associada à melhora clínica em diversas condições e doenças da área de dermatologia. Além disso, estudos in vitro demonstram o uso promissor desse microorganismo como auxiliar na doença de Parkinson, condição neurológica que afeta os movimentos, principalmente de indivíduos com mais de 70 anos.

 

 - Dermatite atópica em adultos: essa cepa probiótica pode ter um papel importante na modulação dos perfis de citocinas Th1/Th2 e pode ser considerada uma importante terapia adjuvante no tratamento da DA em adultos.

 

- Dermatite atópica em crianças: estudo demonstrou que 43 pacientes (0 e 11 anos) com DA que receberam a suplementação do L. salivarius LS01 apresentaram melhora significativa nos SCORAD e valores de coceira desde o início. Após quatro semanas de tratamento, a redução no SCORAD e no índice de coceira persistiu mesmo após a interrupção da suplementação com probióticos.

 

Já outro estudo avaliou a eficácia da combinação de l. salivarius LS01 e B. breve BR03 em crianças (6 meses e 16 anos) com dermatite atópica, durante 12 semanas. Todos os pacientes continuaram o tratamento básico com medicações tópicas (hidratantes, emolientes, possíveis esteróides). A suplementação reduziu significativamente o SCORAD (4 semanas) e PO-SCORAD (12 semanas). Além disso, houve redução do número de exacerbações da DA, que se estendeu até oito semanas após a administração da formulação probiótica.

 

Leia mais: Probióticos na dermatologia: o uso de probióticos para a pele

- Eczema em adultos: dados obtidos em estudo sugeriram um papel importante da  L. salivarius LS01 no tratamento da DA. A adição de goma tara e S. thermophilus ST10 parece melhorar a eficácia geral da cepa probiótica, principalmente para encurtar o tempo necessário para o início dos efeitos positivos.

 

- Urticária espontânea crônica: um estudo avaliou a eficácia clínica e a segurança da ingestão de uma combinação de L. salivarius LS01 e B. breve BR03 em 51 pacientes com UEC que permanecem sintomáticos apesar da terapia concomitante com anti-histamínico, durante oito semanas. Os resultados:

- 23,7% dos pacientes obtiveram melhora clínica leve durante o tratamento com probióticos

- 2,6% dos pacientes apresentaram melhora clínica significativa

- 2,6% dos pacientes apresentaram remissão completa da urticária

 

- Doença de Parkinson: a L. salivarius LS01 apresentou resultados in vitro promissores na diminuição de citocinas pró-inflamatórias, estresse oxidativo e supercrescimento bacteriano potencialmente patogênico.

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